O Despertar da Verdade: Como Viver o Evangelho Hoje

 

Por João Afonso

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Você já parou para pensar qual é a nossa verdadeira responsabilidade como seguidores do Evangelho/Espíritas nos dias de hoje? Muitas vezes, ouvimos falar de Jesus, de seus ensinamentos, eaté nos esforçamos para praticá-los, mas será que estamos realmente vivendo de forma autêntica e consciente? Como podemos transformar essa fé em ações concretas que façam a diferença no nosso dia a dia?

 

Recentemente, uma experiência marcante em um grupo de estudos online do Centro Espírita Bezerra de Menezes de Cataguases, me fez refletir sobre isso.

 

Em 25 de março de 1954, numa reunião mediúnica em Pedro Leopoldo – MG e que faz parte do livro “Instruções Psicofônica), irmãos desencarnados das Igrejas Reformadas visitaram este local especial, trazendo suas inquietações do além.

 

Nesse momento, o irmão Álvaro Reis, um pastor que viveu sua trajetória na Terra, se manifestou para nos lembrar de uma verdade fundamental: cada um de nós tem a missão de interpretar e viver os ensinamentos de Jesus de forma verdadeira, sem depender de interpretações limitadas ou de autoridades humanas.

 

Na mensagem ele nos convida a manter Jesus no centro de nossas vidas, desejando que o amor do Mestre nos acompanhe sempre. Afinal, a felicidade verdadeira está em estarmos preparados para a jornada do Espírito, buscando evoluir e seguir o roteiro de luz que nos conduz ao bem maior.

 

O Espiritismo surge, nesse contexto, como uma ferramenta poderosa — uma ponte que nos ajuda a compreender as lições divinas de forma simples, acessível e prática, sem artifícios ou limitações humanas.

 

Álvaro Reis então, destacou que nossa responsabilidade como espirita é maior do que podemos imaginar. Mesmo diante de tradições rígidas ou interpretações que nos prendem, estamos avançando rumo ao céu interior. Cada passo na busca pela Verdade nos aproxima de uma vida mais plena, onde o Felicidade é construída dia após dia, em nossos corações.

 

Ele também refletiu sobre o passado, lamentando que não podemos voltar no tempo para reescrever conceitos ou reestruturar nossa relação com Deus. Mas, mesmo assim, celebramos o presente:

 

A força do movimento espírita-cristão, que, através da oração, do arrependimento e do serviço ao próximo, vem formando uma verdadeira vanguarda de almas dedicadas ao bem.

 

Nosso objetivo é claro: buscar o Reino de Deus e sua justiça, como nos ensinou Jesus. Não se trata apenas de conquistar bens materiais, mas de nutrir o espírito com paz, compreensão, dignidade e amor. Essas virtudes são essenciais para vivermos uma vida equilibrada, harmoniosa e digna, merecendo as bênçãos do Pai Celestial.

 

Por isso, o convite é para que vivamos intensamente os ensinamentos do Mestre. Não basta crer ou ensinar; é preciso praticar o amor, a justiça e a solidariedade no dia a dia. Assim, construímos um verdadeiro paraíso interior, que se reflete no mundo ao nosso redor.

 

Vamos refletir juntos: como podemos, na prática, fortalecer essa responsabilidade? Como transformar
nossa fé em ações que realmente mudem vidas — as nossas e as dos outros? Como o movimento espírita-cristão pode nos ajudar a criar uma sociedade mais justa, pacífica e cheia de amor?

Encerramos com esperança e determinação: que possamos unir esforços na obra do bem, sempre guiados pelo amor de Jesus. Afinal, nossa missão é transformar a fé em ações concretas, contribuindo para um futuro mais justo, pacífico e iluminado.

 

Como nos ensina "O Livro dos Espíritos", "Qual é o objetivo da encarnação, a resposta nos lembra que é para a nossa evolução moral e intelectual, ou seja, para aprendermos a amar e a praticar o bem. E, ainda, no "Evangelho Segundo o Espiritismo", encontramos a orientação de que devemos refletir: "O que é preciso fazer para alcançar a felicidade verdadeira?" A resposta é clara: viver os ensinamentos de Jesus, praticando o amor ao próximo e a caridade.

 

Reforçando:

 

“Por isso, o convite é para que vivamos intensamente os ensinamentos do Mestre. Não basta crer ou ensinar; é preciso praticar o amor, a justiça e a solidariedade no dia a dia. Assim, construímos um verdadeiro paraíso interior, que se reflete no mundo ao nosso redor”.